domingo, 25 de setembro de 2011

A Primeira Biblioteca do Mundo

 
É difícil dizer qual foi a primeira biblioteca a ser criada no mundo, até porque as bibliotecas já existiam antes mesmo do tipo de livro que conhecemos hoje em dia. Os povos antigos (babilônios, assírios, egípcios, persas, chineses, gregos, etc.) já reuniam seus acervos de documentos e escritos registrados em placas de argila, papiros e pergaminhos.
Segundo os historiadores, uma das bibliotecas mais antigas que se tem notícia é a Biblioteca de Nínive, capital do Império Assírio (onde está localizado o Iraque atualmente), também conhecida como Biblioteca de Assurbanipal – rei da Babilônia no século 7 a.C. A biblioteca – construída no próprio palácio do rei – era composta por tábuas de argila e tinham como assuntos religião, magia, história, astrologia, catálogos de plantas e de animais, mapas e outros.
Os assírios eram principalmente guerreiros, mas davam muita importância à preservação de arquivos, relatórios e documentos. Estes, por sua vez, eram gravados em placas de barro, pois o papel somente iria surgir muito mais tarde.
O sítio arqueológico de Khinnis, no norte do Iraque, que abriga os monumentos mais importantes da antiga civilização assíria, requer imediata proteção, afirmam especialistas.
O lugar foi aberto sem restrições ao turismo e está sofrendo estragos


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 Biblioteca de Assurbanipal


O ISDP é um projeto especial da Sociedade Acadêmica Assíria, dos Estados Unidos, com membros em todo o mundo. o sítio arqueológico, também conhecido como Bavian, tem quase 2.700 anos de antiguidade e fica a nordeste da antiga cidade de Nínive, agora chamada Mosul, na margem oriental do rio Tigre.


O atual sítio arqueológico, num enorme relevo feito sobre a rocha do rei Sennacherib domina o rio Gomel. Nas laterais estão gravados numerosos símbolos antigos e inscrições cuneiformes que descrevem a vida cotidiana dos assírios e seu estreito vínculo com a água.
“Os relevos têm um grande valor cultural e histórico, que testemunha como os assírios se relacionavam com Deus e com a natureza, e nos ilustra a relação que tinham com a humanidade e a água”, disse à IPS o cientista McGuire Gibson, uma autoridade em arqueologia mesopotâmica do Instituto Oriental da Universidade de Chicago.
Antes da guerra, o Iraque era um dos países onde mais se protegia e conservava as antiguidades em todo o mundo, disse Gibson. Até agora, o norte havia permanecido a salvo de saqueadores, em comparação aos sítios localizados no sul que foram bastante castigados, especialmente depois da invasão do Iraque.

 A conservação destes locais no Iraque está a cargo da Junta Estatal de Antiguidades e Patrimônio, que deve ter sido consultada sobre as atividades em Khinnis.

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